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Título: As violências produzidas na escola: as contribuições de Hannah Arendt na educação
Autor(es): TESSER, Gelson Joao
VIANNA, Claudia Calderari
Palavras-chave: VIOLÊNCIA;HANNAH ARENDT;EDUCAÇÃO
Data do documento: 2006
Editor: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Resumo: O presente trabalho tem como locus de análise uma escola pública localizada no centro urbano do Município de São José dos Pinhais - Região Metropolitana de Curitiba, na qual a violência não se manifesta pelas características até então estudadas por vários pesquisadores, como decorrente de aspectos econômico-sociais ou por estar localizada em área de risco social. Neste trabalho foram analisadas as manifestações de violência presentes na prática educativa docente, na qual se evidencia não apenas a violência expressa na escola, mas a violência produzida pela escola, a partir dos pressupostos teóricos de Hannah Arendt. Em uma análise qualitativa a partir da utilização de entrevistas, depoimentos de educadores e jovens estudantes e observações das práticas docentes na relação educativa professor-aluno em sala de aula, foi possível identificar os produtos desta violência. Se a escola pretende ser um espaço público, é essencial analisar as condições que potencializam ou reprimem a ação dos seus sujeitos, pois para Arendt, a ação é que faz do ser humano um ser político, o qual capacita-os a reunir-se entre seus pares, agir em consenso e almejar objetivos comuns. A partir das contribuições desta autora, a deterioração da ação política relaciona-se com o crescimento da violência na modernidade, na qual a degradação da ação pode se dar por sua substituição pelo processo de fabricação (categorias meios-fins) em detrimento da faculdade da ação, como também pela imposição de certos comportamentos, regras e normatizações que ocorrem na escola. Nesta concepção, a faculdade da ação tem tido espaço reduzido e a escola pode produzir e desencadear a violência, quando mascara a ação política com atividades docentes repetitivas, pré-determinadas e autoritárias. Violência, neste sentido, é compreendida como o agir sem argumentar, sem poder expressar a palavra e pelo impedimento ao sujeito de reivindicar, discutir e refletir suas necessidades, no caso, o jovem estudante.
Descrição: Biblioteca Central da Universidade Federal do Paraná
URI: http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/865
Outros identificadores: Mestrado
EDUCAÇÃO
MISTO
Aparece nas coleções:Juventude e Escola

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